Colocar uma boa ideia para funcionar e conseguir impactar pessoas é a realização do sonho de qualquer empreendedor, o crowdfunding — financiamento coletivo — é uma das maneiras para chegar ao resultado buscado e que vem sendo muito utilizada por todo tipo de negócio.
Há quem procure esse modelo de financiamento para tirar do papel peças de teatro, documentários, livros ou outra proposta ligada à cultura, o uso mais comum no Brasil, porém não há regras ou limites.
Nos Estados Unidos é comum ver grupos pedindo recursos para jogos, invenções para facilitar o cotidiano e, também, campanhas políticas.
Na política o caso mais conhecido é o de Barack Obama, candidato democrata que deitou e rolou com seu sistema de captação para suas campanhas à presidência. Em 2012, mais de U$ 600 milhões foram arrecadados utilizando uma estratégia baseada em pequenos doadores.
Assim como nos projetos tradicionais, Obama “premiava” seus doadores com mimos, como a chance de participar de um jantar na casa de George Clooney, um dos que mais atraíram doadores.
É fato que as campanhas brasileiras estão muito distantes das estadunidenses, mas há algumas iniciativas de destaque como a de Bel Pesce, que arrecadou quase R$ 1 milhão para financiar um tour de palestras. O projeto Fixando Raízes WinBelemDon obteve R$ 400 mil para financiar a compra do terreno onde está sua sede. Um jogo chamado Caçadores da Galáxia, com cerca de R$ 200 mil foram arrecadados.
Não importa a finalidade — política, produto ou projeto — alguns fatores permeiam o sucesso ou o fracasso no engajamento de uma ação de financiamento coletivo:
- Uma ideia com potencial de engajamento
- O desenho do projeto
- Um sistema de bonificação ou recompensas para pequenos doadores
- O planejamento das ações de arrecadação
- A escolha correta da plataforma e do modelo de arrecadação
- A presença em mídia social
- Uma comunicação segmentada
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